quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

#umaseriecitou #2


Amizade, by Being Erica
Duas pessoas se escolhem por uma misteriosa mistura de química e circunstância.
Aparentemente, a razão para a nossa escolha parece óbvia: compartilhamos interesses, fazemos rir... mas além disso, não deve haver algo? 

Podemos parar e nos perguntarmos: por que essa pessoa e não outra?  

#Reflita!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Devemos escolher bem as palavras, assim como escolhemos os nossos amigos. 
As Crônicas de Nárnia - Príncipe Caspian



P.S.: acho que foi mais ou menos isso que o tio do Príncipe Caspian falou.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Ah, as amizades...

Acho muito engraçado as relações de amizade no mundo movido a redes sociais!
Nesses dias (mentira, há alguns anos), comecei a conversar com uma galera bem legal no orkut. -- orkut, viu? -- e de repente os laços de amizades foram se estreitando e agora é como se eu conhecesse as pessoas.
Acho tão engraçado isso, porque eu nunca vi a pessoa pessoalmente -- ao vivo, da boa e velha maneira de conhecer pessoas -- e agora converso muito, compartilho segredos, leseiras, abstrações, torço pela pessoa...
Ah, e são algumas, viu?
Parece que quando eu estava para vir p/ Terra, Deus disse "ó, vai lá, menina... vai e fica fã de algumas pessoas e conhece outras fãs dessas pessoas tão normais quanto vc"!
Realmente, a vida é uma caixinha de surpresas, que, graças às tietagens, bom gosto e muita paciência para me aguentar, as tenho a cada dia!
Só agradeço!

--
P.S.: torpedando com Pah do blog ( peraê que ela tem um monte - deixo o das poesias: http://poesiadevitral.blogspot.com/) sobre a prova do
Enem, ela comentou que ao ver sobre 'amizades virtuais', ela se lembrou de mim! Deixo aqui um trecho da prova que resume a minha relação de amizades sociais-virtuais-telefonais, mauahaha:

Os amigos são um dos principais indicadores de bem-estar na vida social das pessoas. Da mesma forma que em outras áreas, a internet também inovou as maneiras de vivenciar a amizade.

(ENEM 2011, Caderno Rosa, p. 7 - 2º dia)

P.S.2: Até a presente data, conheci 5 pessoinhas dessas tietagens! Algumas com quem eu falava há muito tempo (Paty e Camila) e outras com quem eu falava a menos tempo (Gabi, Marcinha e Tamíres, que eu tinha pouco contato).


domingo, 27 de novembro de 2011

#umasériecitou #1: Being Erica

Atualizando 'Being Erica', Erica, no final do episódio Two Wrongs (3x03), disse:



"Os pensamentos tornam-se palavras, palavras tornam-se ações, ações tornam-se hábitos e hábitos tornam o caráter.
E o caráter? Bem, o caráter torna-se o destino.
É algo difícil olhar bem fundo e examinar nosso caráter.
Faremos sempre a coisa certa? Até mesmo quando ninguém estiver olhando?
E quando não for conveniente? Ou quando for muito difícil? 
Faremos sempre a coisa certa simplesmente porque é assim que tem que ser?
Por que isto é quem nós somos?"

#Pense!






segunda-feira, 24 de outubro de 2011

I Have a Dream...


Há muito que não apareço aqui... Falta tempo mesmo. 


Dedico essa postagem à Joycy, minha vizinha chata que não reconhece minha voz ao telefone ~ Brinks, Mary!

Dedico à Mary por alguns motivos: 1. Por que quando fui a casa dela, logo depois de ter visto o filme, ela estava cantarolando “I have a dream” de ABBA sem nem saber de quem era a música; 2. Ela cantarolava porque ela tinha acabado de chegar dos EUA e tinha visto o musical ‘Mamma Mia!’; 3. Ela cantou tanto que eu enjoei dessa música! – thanks, Joyce! – 4. E depois que ela viu o filme... pronto, ela continuou a cantarolar!

Post-prints da cena da despedida de Sophie, Donna e pais :D









Versão do filme by Amanda Seyfried: 





ABBA:



 


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O que rola no Twitter - alguns RTs (parte 2)

RTs que merecem post!


> oblogdamari : Eh engraçado como nos apegamos as pessoas, tem pessoas que eu mal conheço, mas tenho um carinho mto grande por elas ..


> cg_depressao: Quem nunca esperou o ônibus na metade da integração pra acompanhar um amigo que pega um em outra direção não sabe o que é amizade.

> AdolescenteSabe: Nome: Adesivo do caderno | Função: Nada, porque eu guardo TODOS para um momento especial(Que nunca chegam)

> rejanilys_assis: Umm diaaa, uma vez lá em cuba, dançando uma rumba disseram que eu era escandaloooooosa...♪♫ *---* @gloriageorgia

> JuicyMacedo: "Eu quero ficar perto De tudo o que acho certo Até o dia em que eu mudar de opinião..."

> mucaoaovivo: Falar de mim é fácil. Difícil é ler bula de remédio na garupa dum motoboy.



Eu sou uma contradição e foge da minha mão fazer com que tudo que eu digo faça algum sentido {Memórias - @pittyleone}

Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter {Somos Quem Podemos Ser - Engenheiros do Hawaii}
  

Ofender rindo é um elogio.

Elogiar rindo é deboche.

Nenhuma grande amizade se faz com assuntos sérios, mas falando bobagens.

Eu me confesso mais pelo riso do que pelo choro.


Como você pode se importar tão pouco consigo mesmo? Qual o seu problema? #Supernatural

É fácil ser legal com quem você gosta, mas com quem você não gosta é habilidade. #House

Em quantas línguas você pode dizer “não é da sua conta”? #GilmoreGirls

> OCriador :

Humanos, como entendê-los? Não querem morrer, mas vivem rezando para ir ao Céu.

Tem crente que, quando entra para a igreja, logo aprende que o futuro adeus pertences.



"Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa." (Adriana Falcão)

"Feliz aquele que transfere o que sabe, e aprende o que ensina." (Cora Coralina)

"Nem todos os problemas valem cinco minutos de atenção." (Brás Cubas)

"Não faço força para ser entendido, quem faz sentido é soldado." (Mario Quintana)

"Uma dose de loucura para libertar a criatividade." (Augusto Cury)

"A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver." (José Saramago)

"Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade." (Martha Medeiros)

"A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa apagar o caso escrito.” (Machado de Assis)

"A vida começa todos os dias." (Érico Veríssimo)

"Entenda que amigos vem e vão. Mas que há um punhado deles, preciosos, que você tem que guardar com carinho." (Mary Schmich)

"Tenho preguiça de ser sério." (Manoel de Barros)

"Tenho saudade de pessoas que fui conhecendo, lembranças que fui esquecendo, amigos que acabei perdendo; mas continuo vivendo e aprendendo."

"Eu quase nada sei, mas desconfio de muita coisa." (Guimarães Rosa)

"Algo está sempre por acontecer. O imprevisto me fascina." (Clarice Lispector)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sobre sonho(s)...

Um personagem falou: 

"Todo mundo tem um sonho, um sonho grande, um sonho pequeno, um sonho possível, um sonho impossível... um sonho vivo ou um sonho morto. Não importa, é sonho...e cada um carrega o seu! E é correndo atrás dos sonhos que a gente vai mudando o mundo e transformando a vida."



P.S.: não arrumei marcador, vai no 'tietagem' mesmo! 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

W. Shakespeare

     Inventei de abrir um novo marcador aqui: Prints/Fotos... se eu enjoar, apago tudo! 
   Para estrear o marcador, uma foto tirada quando fomos (Eu, Glenda, Jardiene, Nay, Aluska e PET/Letras UFCG) visitar o Instituto Dom Barreto em Teresina-PI (set.2010). Sonho de uma noite de verão, William Shakespeare:


 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Hélia e Leal - Tempos modernos

       A novela era Tempos Modernos (Globo/ 2010) , o par de personagens principais era Hélia e Leal, respectivamente Eliane Giardini e Antonio Fagundes. Já viu, né? Não precisava de mais nada para eu parar para ver a trama, que tinha tudo para dar certo, mas, infelizmente, não deu. O autor deve ter se perdido no meio no caminho e DESANDOU LINDAMENTE com relação ao par citado anteriormente. 

     Felizmente, ano passado, as aulas da UFCG começaram em março, e eu fiquei em casa quarando, atualizando as séries, pensando na monografia, enfim... como a ociosidade era grande, acabei transcrevendo algumas cenas dos personagens Hélia e Leaaal - vide abaixo - Não lembro bem as regras de transcrição, mas acho que não errei tanto nelas. Qualquer erro, releve-os! 

#Cena 1:  Leal na academia de dança de Hélia


L: Eu sempre amei você... meu amor por você... não morre, vai além de mim, de nós, nesse mundo que amo tão pouco.

H: Por que nós vivemos tão POUCO um amor tão grande?

L: Por que perdemos tanto tempo fazendo TANTAS perguntas? ... Agora é tarde pra responder ... eu preciso ir. Guarda o meu amor com você, como eu mesmo guardei esses anos todos... As janelas fechadas... afugentando o sol do seu sorriso ... agora toma, segura na palma da sua mão como se fosse um ...sabiá finito que ainda sonha em voar ((pausa)) – (Leal sopra algo para Hélia, ela o recebe - telefone toca e Leal ‘some’)




#Cena 2: Mensagem de Leal


Nem sou lá muito das palavras, eu prefiro o concreto: tijolo... cimento... Você foi, é, e sempre será a única mulher que eu amei de verdade ... um amor assim, de arrancar fogo pelas ventas, não havia de ser fácil mesmo... Te ter nos braços, mesmo  por uma única noite, vale nove vidas... e eu nem sei ainda se eu tenho uma... passa na minha casa quando puder, preciso falar com você!



 #Cena 3:  Depois do Samba


H: Eu vim porque o verão tá acabando... o outono tá muito próximo e eu não quero me arrepender nesse inverno frio... de ter perdido tantos dias ao seu lado. Esses dias preciosos eu quero viver ao seu lado.

 
P.S.: Creio que os prints não correspondam às cenas transcritas. Faz muito tempo que elas passaram e eu deleto coisas da minha memória. Pedi um help a Reeh, mas ela não lembrava bem. Criatividade mode on e selecionei essas imagens.  

--"O destino quis que a gente se achasse, na mesma estrofe e na mesma classe, no mesmo verso e na mesma frase." (Paulo Leminski)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Trechos de um diário...

... do diretor Jayme Monjardim - gravações da minissérie A Casa das Sete Mulheres



Aqueles foram tempos convulsivos no Rio Grande do Sul. Um povo ainda em formação lutava por sua terra, seu gado, suas mulheres e seus filhos. Para o campo migravam os homens, numa marcha sem volta. Idealistas, sanguinários, libertários, soldados, estancieiros, peões, maridos, pais. No campo sangravam. No campo passavam frio e fome.
(...)
Na casa ficavam as mulheres. Com elas, moças que viam a meninice passar, esperando seus irmãos, seus pais, um pretendente que pudesse transpor a porteira só para cruzá-la novamente rumo à morte.
Aqueles foram tempos de espera.

E a espera trazia a incerteza, a angústia, o medo e a solidão, que disputava com a insanidade um lugar no coração do pampa. Mas na casa também repousavam a vida e a obstinação. A esperança de que uma ferida não fosse encontrar a morte ao cair da noite. Na casa as mulheres colocavam as dores para quarar ao sol.
 

E rezavam, crentes. Cozinhavam os doces e teciam as roupas, silentes. E amavam, amavam com gana e com fé, agarradas a esperanças que só dividiam com a escuridão do pampa.

Na casa do general farroupilha Bento Gonçalves da Silva, líder tenaz de um povo insurreto, ficaram Ana Joaquina, Maria, Manuela, Mariana, Rosário, Perpétua e Caetana - e por que não dizer Beth Mendes, Nívea Maria, Camila Morgado, Samara Felippo, Mariana Ximenes, Daniela Escobar e Eliane Giardini. 
  
Seus registros perderam-se na história. Ninguém sabe quantas foram as noites que essas mulheres passaram em claro chorando seus homens, ou quantas foram as noites que gastaram reunidas na sala, em volta de um fogo tremulante, à espera de um parto, de uma notícia, de um encontro sorrateiro de amores proibidos.

(...)

Como que por um gracejo da memória, a história da vida privada daquela estância emerge no livro A Casa das Sete Mulheres, da gaúcha Letícia Wierchowzki, é recontada por Maria Adelaide Amaral e Walther Negrão e se torna realidade pelos olhos de Jayme Monjardim. Real, tão real quanto as noites que se arrastaram pelos corredores e quartos e lençóis daquela casa, na longa espera que começou em 1835 e expirou em 1845.
Essa história não é apenas uma história do povo gaúcho.

Não é apenas das mulheres - suas dores e seus amores - nem apenas dos homens e de seu sangue derramado.

É humana. Nasce do conflito, da discórdia, mas também dos ideais e da dignidade. Sobretudo, é uma história de amor, desse sentimento que fala aos homens de bravura, às mulheres enlevadas, às mães zelosas e ao coração de qualquer um que a escute.
Uma história apaixonada que comoveu uma equipe que se transformou em uma família comandada por um pai exigente, obstinado, determinado e, ainda assim, doce.

O fim do dia trouxe lágrimas aos olhos de muitos - emoção que se repetiria muitas vezes, em várias outras cenas conquistadas, e não apenas gravadas. Algo aconteceu naquele vale das sete mulheres, no sétimo dia em que Jayme Monjardim pisava o Rio Grande do Sul: a certeza de que todas as pessoas ali respiravam aquela história de amor, estavam tomadas por ela, viviam-na. Ali, o que era história de um povo passou a ser realidade.

Na vizinha São Jose dos Ausentes a família cresceu, chegaram soldados e chinas, as demais mulheres da casa, seus irmãos e seus amores. Lá desembarcou Werner Schünemann, trazendo na alma o lendário general Bento Gonçalves. Lá, também, a chuva e a serração apanhou a equipe de surpresa, causou angústia e apreensão, os primeiros lamentos. Como toda família, esta aprendeu a se unir na dor, e assim teve certeza de que, a partir dali, poderia superar, junta, todas as dificuldades.  

Diário completo: http://www.jaymemonjardim.com.br/casa_sete_mulheres/

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A mulher que foi abduzida - Assombros urbanos (Dionísio Jacob)


    Reli ‘Assombros urbanos’. O que posso dizer? Ficava sozinha rindo feito uma boba! Tudo muito normal, pois o livro é engraçadíssimo!
    Separei trechos de uma entrevista de mais uma pessoa estranha ao programa Assombros na Madrugada. Como sempre, Lima, o apresentador limão, tira a maior onda. Vejam:

***


LIMA – Várias manchetes diziam, com sutis variações entre elas, que uma balconista do Mappin havia abordada por um alienígena. Bem, claro, nossa produção foi atrás e trouxe a senhorita Gorete Maria da Silva, a balconista em questão, até nossos estúdios. Entre, por favor, Gorete.
(...)
GORETE: O senhor é gozado. Bom, foi o maior corre-corre. Acharam que era um assaltante. Fui até a delegacia. Quando eu comecei a explicar, pronto... tinha jornalista lá perto e a coisa toda começou.
LIMA: E você não viu mais o ET?
GORETE: Na hora ele sumiu.
LIMA: Eu faria o mesmo.
GORETE: Depois de uma semana, ele apareceu. Me convidou para jantar. Fomos ao cinema e tudo.
LIMA: Escuta, Gorete. Como você pode ter certeza de que ele é um alienígena? Por acaso ele possui antenas, é verde, essas coisas?
GORETE: Não... não. De aparência normal, como qualquer ser humano. Quer dizer, essa é a forma que ele está usando.
(...)
LIMA: Às vezes a cabeça da gente engana, Gorete. Vai ver que a senhorita gostou do rapaz e sua cabeça provocou uma fantasia. Aí, depois que saiu aquilo tudo no jornal, o rapaz, que não é bobo nem nada, voltou para representar o papel que lhe foi imposto pela mídia. O que você acha dessa minha teoria?
 
GORETE TEM UM ATAQUE DE FÚRIA. LEVANTA-SE E APROXIMA DEDO DO ROSTO DE LIMA.

GORETE: Quer calar essa boca imunda?
LIMA: Como?
GORETE: Não foi nada disso! Ele é um ser de outro planeta. E ele é muito gentil, sabia? Nós nos apaixonamos. Ele... ele... ele me abduziu!
LIMA: E como isso aconteceu?
GORETE: Fomos até a nave dele.
LIMA: Você entrou na nave?
GORETE: Foi uma coisa muito espantosa. Nós fomos teletransportados para lá.
LIMA: Como assim?
GORETE: A gente estava na minha casa e começamos, o senhor sabe... bem...

GORETE FICA RUBORIZADA. OLHA PARA O CHÃO.

LIMA: Eu entendo, Gorete. Nosso público também. A senhorita não precisa entrar em detalhes. E aí?
GORETE: Então surgiram faíscas, luzes, e, quando eu vi, estava dentro da nave, atravessando o céu. Cada toque nosso produzia faíscas coloridas.
LIMA: Faíscas coloridas?
GORETE: Multicores. Parecia uma festa de São João.
Lima: Sei.
(...)

GORETE SE LEVANTA E VAI ATÉ A CÂMERA.

GORETE: Volte, Gípion, volte! Volte!
LIMA: Gorete... se acalme.
GORETE: eu sei que você me ama. Eu sei. Nossa experiência foi muito profunda. Volte, Gípion!
(...)
LIMA: Nosso programa já não tem público na Terra, que dirá em outra galáxia! Gorete, desculpe dizer, mas acho que você foi iludida. Vai ver, seu querido alienígena mora aí mesmo em diadema.
(...)
GORETE: Está vendo? Está vendo isto aqui?
LIMA: O que é isso?
GORETE: Uma pistola de raios paralisadores.

LIMA NÃO CONSEGUE EVITAR UMA GARGALHADA, QUE REPRIME COM MUITO CUSTO. APANHA O REVÓLVER E O ANALISA.

LIMA: Gorete, isto aqui é um revólver de plástico!
GORETE: Não é, não!
(...)

GORETE APONTA A PISTOLA PARA A PRÓPRIA CABEÇA E ACIONA O GATILHO, QUE ACIONA UMA LUZ E UM BARULHO. IMEDIAMENTE, ELA CAI NO SOFÁ, PARALISADA.

(...)
LIMA: Ela está enrijecida.

LIMA OLHA PARA A PISTOLA.

LIMA: Será que essa geringonça funciona mesmo?

LIMA OLHA PARA O FUNDO DO ESTÚDIO.

LIMA: Luísa, Luísa, a moça congelou; Precisamos tirar ela daqui. Se tivesse alguém assistindo, ia ser maravilhoso. A mulher simplesmente virou uma estátua.

 
JACOB, Dionísio. Assombros urbanos. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p.31-40