A Semana de Arte Moderna (SAM) completa 90 anos. Em 1922, São
Paulo (capital) teve um evento que ‘sacudiu’ a cidade, estudantes, autores e a
crítica. Com o objetivo de mudar o rumo das artes no Brasil, que tinha
influências diretas da Europa, a SAM propôs uma identidade nacional, deixando,
desse modo, todas as influências europeias.
Capa para o Catálogo da Exposição, de Di Cavalcanti |
Realizada nos dias 13, 15 e 17 de 1922, no Theatro Municipal
de São Paulo, a SAM, patrocinada pela elite paulistana, representou uma
inovação na linguagem, na ruptura com o passado, na passagem de novas ideais,
tais como: declamação de poesias, no lugar da poesia escrita; apresentação de
músicas, através de concertos; além das artes exibidas em tela, maquetes,
esculturas, desenhos...
Os ‘responsáveis’ pela SAM foram: Mário de Andrade, Oswald de
Andrade, Anita Malfatti, Paulo Prado, Graça Aranha, Heitor Villa-Lobos, Manuel
Bandera, Vitor Brecheret, Menotti Del Picchia, Di Cavalcanti e Tarsila do
Amaral, a musa ausente.
Cartaz anunciando a SAM |
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Para ilustrar a SAM, segue um vídeo compilado, com cenas da minissérie global 'Um Só Coração', que foi utilizado durante
a ministração de aulas da disciplina Prática de Ensino de Língua Portuguesa e
Literatura Brasileira, ofertada no período 2011.1 – UFCG.
P.S.: postagem meio meia-boca... cansada estou, relevem!
Adoro teus posts Odynha. Super cultura!!
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